' Falta tanta coisa na minha janela como uma praia, falta tanta coisa na memória como o rosto dele*, falta tanto tempo no relógio quanto uma semana, sobra tanta falta de paciência que me desespero. Sobram tantas meias-verdades que guardo pra mim mesma*, sobram tantos medos que nem me protejo mais, sobra tanto espaço dentro do abraço, falta tanta coisa pra dizer que nunca consigo..

segunda-feira, 29 de abril de 2013

10 dicas para um casal manter o orçamento em dia;

Texto muito bem escrito pelo nosso querido aspirante a economista: 
Lucas Ribeiro.
Compensa dar uma espiadinha! :)

Quando o assunto “como está o orçamento?” é levantado em uma roda de amigos, sempre vem acompanhado da resposta “está complicado!”. E, de fato, é complicado! Manter um orçamento quando você está solteiro é mais fácil, porque você mesmo tem o poder de decisão – onde investir sua renda, quanto usar para satisfação pessoal, etc. Agora, quando uma pessoa casa, a história muda. Afinal, além da gestão financeira de uma casa – onde existem contas fixas -, há vontades pessoais envolvendo mais de uma pessoa. Essa, é a parte que leva mais tempo para ser ajustada no orçamento do casal. Pensando nessas dificuldades, seguem dicas de como ter um orçamento estável e evitar atritos referentes à dinheiro:


01 - Reuniões mensais
Conversar sobre dinheiro, geralmente, é uma situação chata. Porém, muito necessária. Reserve dois dias no mês para conversar sobre este assunto (ideal seria que estas conversas ocorressem nos dias de pagamentos). Conversem sobre os ganhos e onde estes serão aplicados, quais contas serão quitadas e o que será feito com o saldo. Isso demonstra confiança financeira entre o casal.

02 – Planilha de controle financeiro
Abandone o controle por caderno de anotações ou lembretes na geladeira. Crie planilhas de controle global dos gastos do casal, onde ambos terão o controle e enxergarão qual é a real situação. Além de ajudar a descobrir onde devem investir, está é uma ótima ferramenta para ser analisada e discutida nas reuniões. Existem diversos modelos de planilhas de orçamento pessoal disponíveis na internet, mas a mais completa está disponível no site da BM&F Bovespa gratuitamente.

03 – Planejamento
A meu ver está é a dica mais complexa e difícil. Planejar é essencial para o casal: colocar no papel as ambições e onde querem chegar. Planejamento é listar o que o casal deseja e onde quer chegar em 1 ou 10 anos. Assim, colocar quais atitudes serão tomadas para que cada meta seja conquistada. O planejamento com sabedoria faz com que as metas sejam alcançadas. É como foi colocado, muito bem por sinal, por Jacques Anatole François Thibault – Nobel de Literatura em 1921: “para realizar grandes coisas, não devemos apenas agir, mas também sonhar, não só planejar, mas também acreditar”.

04 – Critérios para decisões
As decisões, que envolvem o casal diretamente, pedem critérios. Por isso, pondere as necessidades da ação e veja se ambos estão de acordo e confortáveis financeiramente. Estas decisões devem trazer benefícios para os dois.


05 – Particularidade
Temos que deixar claro onde o dinheiro é investido - lembrando que este a ser investido, é o saldo após o pagamento das obrigações fixas do orçamento. É necessário respeitar a particularidade de ambos. A junção das rendas para conquistar metas do casal não dá o direito de controlar o dinheiro que sobra do parceiro.

06 – Sinceridade nos gastos
A confiança mútua é essencial para um relacionamento saudável e um dos fatores que devem ser resolvidos é a vida financeira. Deixe o seu parceiro ciente de como está sendo gasto o dinheiro. Um casal que não tem segredos financeiros é fortemente consolidado em outras áreas do relacionamento.

07- Pesquisa
O “pesquisar” está ligado diretamente ao planejamento, pois demanda algum tempo. Realizar pesquisas de mercado é essencial para tomar uma decisão. Antes de fechar qualquer compra, tenha no mínimo três orçamentos - de lugares diferentes - relacionando as facilidades, formas de pagamento e os descontos oferecidos. Este é um ótimo instrumento para ser utilizado – A famosa e necessária “pechincha”.

08- Criatividade
Ter momentos bons em casal não significa ir para restaurantes caros ou fazer aquela viagem que será paga em parcelas (e que comprometerá 30% da renda dos dois nos próximos 10 meses). Ter criatividade é criar momentos especiais com o parceiro com baixo custo, podendo ser um piquenique no parque perto de casa ou um jantar à luz de velas em casa. Saiba dar importância à pessoa com quem está e não ao lugar que está.


09 – Poupança
Do mesmo jeito que conversar sobre dinheiro é uma situação complexa, poupar é um hábito difícil. Uma reserva de dinheiro é estreitamente importante para a segurança do orçamento, pois acontecem imprevistos (e ele, como a própria palavra explica, não vem com o dinheiro para passarmos por ele). O ideal é guardar por mês de 10% a 20% da renda particular. Poupar é fundamental para a tranquilidade do casal.

10 – Divisão das contas
Este é outro item que deve ser levado tranquilamente por casais. Se não for bem entendido e aceito, pode causar grandes atritos. Naturalmente, quem tem a maior renda deve se comprometer a pagar um valor maior das contas geradas igualmente por ambos, até que a pessoa com menor renda consiga fazer a divisão perfeita de 50% para cada.

Texto completo aqui: 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Tédio;

Você ERA uma mulher divertida, cheia de vida, que tinha uma centena de amigos.
Ele, por outro lado, é do tipo que detesta fazer novas amizades, e mal consegue manter as poucas que sobraram.
Você adorava dançar, ouvia música no último volume e nunca perdia uma chance de viajar - bem diferente dele, que é um cara pra lá de "sossegado", do tipo que gosta de passar os finais de semana em casa. 
 
Você era...
Por que cargas d'água você foi se enrabichar por um tipo deste?
 
 
Antes, você nunca ficava um final de semana em casa, mas agora você está tão sedentária, que parece que o desânimo dele acabou te contagiando até os ossos! Fala a verdade, seus vestidinhos de noite, todas aquelas roupinhas que você adorava usar para cair na gandaia, estão fedendo naftalina, não estão? Também, vai se produzir toda pra quê!? Só para ficar trancada em casa com ele? Nossa, que romântico deve ser vestir seu "pretinho básico" , só para comer aquela pizza que ele pediu pelo telefone. Aliás, convidar uma garota para comer pizza em casa, é o programa favorito de nove entre dez chatos de galocha. Isso é coisa de velho, de homem que já está mijando nos pés!! Lógico que muitas vezes vocês até pensam em dar uma saidinha, só que ele sempre dá um jeito de ferrar com a situação. Por exemplo, depois dele ligar avisando que finalmente vai levá-la para um agito legal (aleluia!!), você corre toda alegrinha para se arrumar, dá aquela caprichada no visual, se depila todinha, passa um perfuminho gostoso e capricha na maquiagem. Claro, tem mais que comemorar sua volta à vida noturna!! Pena que basta entrar no carro para descobrir que era bom demais para ser verdade: "Pra onde você quer ir, amor? - ele pergunta fingindo interesse. Ao ouvir sua sugestão ele faz aquela cara de bode molhado, deixa os ombros caírem, olha para o outro lado, suspira, bufa, e sugere no maior desânimo:  Escolhe outro lugar mais calmo, amor.. Então, como não tem jeito, você escolhe outro lugar..."Ah, mas este é muito barulhento". E escolhe outro, "Não, esse tem muita gente esquisita!"...E escolhe mais outro, e outro e outro, até que acabam brigando e não indo à porra de lugar algum!!!! Quer dizer: VOCÊS VOLTAM PARA CASA!!!!!!!! Mas vamos dizer que mesmo relutante, ele resolva "fazer a sua vontade". O problema é que todo chato adora levar suas garotas aos lugares só para deixá-las encostadas num canto. Pois bem, como ele não gosta de lugares cheios e detesta qualquer tipo de música mais animada, escolherá um cantinho bem afastado da agitação - de preferência um lugar escuro, onde não possam ver nada. E é claro que vocês não vão dançar, porque ele não gosta. E não vão conversar com ninguém, porque ele prefere se manter longe dos seus amigos. No final da "grande noite" você vai se sentir puta da vida por não ter divertido, mas ele ainda vai se sentir como se tivesse lhe feito um grande favor. E mais uma vez a noite vai terminar com os dois de cara feia. E quando ele te acompanha à uma festa de aniversário - típico programinha chinfrim - em vez de relaxar e dar um pouco de sossego, ele prefere ficar o tempo reclamando que a cerveja está quente, que os salgadinhos estão gelados, e, claro, ele olha para o relógio de minuto em minuto: "Já são dez da noite...Já são dez e quinze...Já são dez e vinte..." E você lá, tentando convencê-lo a esperar cortarem o bolo: "Foda-se o bolo! Se a gente não sair em dez minutos, eu vou embora sozinho!" Que homem é esse que não sabe a importância que uma fatia de bolo tem na sua vida!!?? E uma mulher como você, que sempre gostou de um sexo mais animado, só pode estar benzida por ainda liberar o playground para esse marcha-lenta! Claro, não tem destas de dizer que ele pode ser um "chato-atrasa-lado", mas que é bom de cama, porque chato é chato até no inferno! Então, quanto tempo faz que você não sabe o que é ser comida de verdade? Puts, mas como seria bom ter um cara sedento de tesão, que te pegasse de jeito e jogasse na parede, não um palerma que reclama do motel porque acha que seria melhor ficarem em casa, perto da geladeira e do controle remoto da TV. Aliás, se você fica com um cara que faz as contas do que gastou depois da trepada, merece queimar no inferno! "Cem paus por um quarto de motel!? Eu não ia gastar metade dessa grana se tivesse comprado umas esfihas no "Habbibs", uma cerveja pra mim, uma coca-cola pra você, e transado em casa mesmo". Claro que você já deu vários toques para ele se empenhar um pouco no sexo, mas como exigir empenho de um cara que acha que qualquer coisa além do "papai-mamãe" dá muito trabalho? E nem adianta você dar uma de louca e comê-lo, porque é capaz do Zé Ruela reclamar. "Quantas vezes eu tenho que repetir que odeio quando você enfia a lingua na minha orelha!?" Claro que é legal assistir um filminho adocicado, uma comédia romântica de vez em quando. E também é bom colar na cadeira com algo mais no estilo, "porrada e adrenalina". Só que ele gosta de filmes "cabeça". Aliás, mais chatos do que os filmes da nova safra de cineastas da Mongólia, somente seus discursos de que você é uma alienada, porque comer no Mc Donald's é ajudar a sustentar a "máquina opressiva do Tio Sam". Então, se a sua vida está neste marasmo, se faz tempo que você não sabe o que é gargalhar feito uma puta, encher a cara e dançar até não poder mais, por que não muda de homem? Se bobear, você já deve estar ficando igual à ele. "Antes eu adorava cair na balada...Mas agora que estou madura, prefiro um programinha mais caseiro, algo mais intimista, como pedir uma pízza e assistir os DVDs da trilogia Kielowski, com o meu amor.
 
Chatice pega, viu minha filha!.


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Cara, eu sou muito juvenil!

Eu quase morro em cada fim de relacionamento. Não é modo de falar, não. Eu realmente quase morro. Eu choro por dias, passo mal, fico numa deprê profunda. Parece que arrancaram meu coração com a mão e agora estão brincando de acende e assopra. Que dor do CARALHO! E o pior é que eu NUNCA aprendo. Não vou citar términos de casinhos, namorinhos rápidos ou algo do tipo. Mas pra que fique bem claro, o quanto eu sou uma adolescentezinha idiota que não cresce nunca, preciso compartilhar meus namoros com vocês. Quando eu terminei com o meu primeiro namorado eu quase morri! Literalmente. Estávamos passando por algumas dificuldades por causa de trabalho e tempo pra se encontrar, e resolvemos conversar. Alias, ele resolveu. Eu não sabia de nada. O "bonito" chegou na minha casa e eu fui toda feliz encontra-lo no portão. Me perguntando o por quê da visita surpresa. Feliz da vida com tamanha saudade (quanta inocência)! Conversamos, principalmente sobre o fato dos trabalhos não estarem ajudando no relacionamento, e até pensamos na hipótese de terminar. Mas foi aquele chororo todo. Eu choro, ele chora, ambos choram mais ainda e não passa disso. Vamos resolver isso juntos! E fim. O fato é que eu não esperava essa conversa. Eu tava feliz da vida, mesmo com as dificuldades, e de repente, ele me jogou um balde de água fria. Mesmo não tendo acontecido nada, eu fiquei tão mal, mas tão mal, que não conseguia mais comer, dormir, nem fazer nada da minha vida que não fosse chorar. Conclusão? Ganhei meus quatro primeiros pontinhos na cabeça! Sim, eu fui tão babaca, fiquei tão mal, sem comer, sem dormir, sem fazer nada que não fosse chorar, que acabei desmaiando e rachando o chifre no chão. Presente pra vida inteira, né? De fato, eu era uma adolescentezinha nessa época. Tinha 16 anos. Mas eu não aprendi com o tempo. Terminamos pela primeira vez, eu já tinha 19 anos. Eu fiquei muito mal. No mesmo esquema do falso término. Mas dessa vez, foi um pouco pior. Primeiro, por ter sido um término de verdade. Segundo, porque o mundo começou a desmoronar nas minhas costas ao mesmo tempo. Minha vó faleceu, meu namoro acabou, meu pai ficou doente. Tudo, acontecendo ao mesmo tempo! E quando eu pensei que não pudesse mais aguentar, eis que ressurge o ser, querendo voltar. Foi difícil, conturbado, insistente. Acabamos voltando depois de um mês e meio separados. Um mês e meio que nunca nos deram paz. Era um tal de jogo na sua cara daqui, joga na minha cara dali. Nosso namoro durou mais um ano. E ai sim, terminamos definitivo. Eu já estava com 20 anos. Mas continuava a mesma adolescentezinha burra, chorona e mimada. Meu Deus, eu juro.. em muitos momentos eu pensei que ia morrer. A dor era tanta, tudo era tão mais intenso, meu mundo cor-de-rosa deixou de existir num piscar de olhos. Eu descobri o mundo, as pessoas, e tudo que eu via era podre. Eu chorava em casa, chorava na aula, chorava no trabalho. Chorava no bar, chorava na balada, chorava até dormindo. Foi uma das piores fases da minha vida. E claro, que veio o pacote completo de novo! Minha outra vó (dessa vez a que morava comigo) também faleceu. Ele resolveu ir embora pra longe, e mesmo com todas as coisas ruins que vinham acontecendo.. vira e mexe a gente se pegava discutindo sobre voltar. Eram promessas e mais promessas, juras e mais juras. Só Deus sabe como foi difícil me afastar de tudo isso! Como eu sofri por anos (anos mesmo, quase 4, pra ser mais exata). 4 anos de namoro, quase 4 anos de sofrimento pós-termino. Cara, eu já tinha quase 24 anos, quando conheci meu atual (ex, sabe Deus, se é, se vai ser, e eu espero que não). Nunca mais tinha conseguido me entregar, ou me envolver dessa forma com ninguém. Mas ele apareceu, diferente de tudo, de todos... e as coisas foram acontecendo sem que eu pudesse perceber. Esse mês completaríamos 2 anos de namoro. E eu já tô com quase 26 anos. O fato é que essa indecisão, essa duvida, esse término não término estão acabando comigo! Exatamente como acabaram a anos atrás.
Eu sei que existe muita coisa pior na vida, muita coisa que realmente vale a pena chorar (se é que vale a pena chorar por alguma coisa, já que, se estamos mal, é porque provavelmente não tem solução. E se não tem solução, de que adianta chorar?), enfim.. eu não aprendi nada com o passar dos anos. Eu me joguei e quebrei a cara da mesma forma. Eu tô sofrendo tanto (ou até mais, por de novo passar por tudo isso). Tô de novo nessa babaquice de não comer, não dormir, só chorar. Meu estômago tá me matando. Não paro de vomitar. Minha cabeça parece que vai explodir. Tive minha primeira crise de enxaqueca, nunca tinha tido isso NA VIDA! E eu me pergunto, por que? Todo mundo sabe que não é o fim do mundo. Que nós não vamos morrer. Que sempre existe outro alguém. Que uma hora vai ser. Que não adianta sofrer. É fácil, é lindo, é simples... na teoria. Na prática eu sinto meu coração sendo devorado por um daqueles monstros de filmes de terror! E isso com certeza, me torna o Ser mais juvenil da Terra.