' Falta tanta coisa na minha janela como uma praia, falta tanta coisa na memória como o rosto dele*, falta tanto tempo no relógio quanto uma semana, sobra tanta falta de paciência que me desespero. Sobram tantas meias-verdades que guardo pra mim mesma*, sobram tantos medos que nem me protejo mais, sobra tanto espaço dentro do abraço, falta tanta coisa pra dizer que nunca consigo..

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O que não nos contaram;

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.
Não contaram pra nós que o amor não é acionado, nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.


Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava.
Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.


Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.
Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.


Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente.

Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.

{ John Lennon }

domingo, 28 de novembro de 2010

Teorias e mais teorias;

Sinceramente, eu não consigo entender o que se passa na cabeça de um homem. Você conhece alguém legal, ambos ficam "empolgadinhos" e de repente... tudo muda.
Eu estava conversando com uns amigos, e NENHUM deles conseguiu me explicar porque homem é tão contraditório. O máximo que conseguiram me dizer foi que "homem precisa ficar em dúvida quanto ao que a menina sente, se ele achar que ela gosta dele, já era... ele relaxa". Vocês já pararam para pensar no quão difícil é (para uma mulher) estar com alguém e não poder demonstrar que gosta desse alguém? Na minha cabeça todo mundo gosta de mimo, carinho e atenção. Logo, saber que alguém realmente gosta de você é ótimo. Mas, segundo estes amigos, não é assim que as coisas são. E analisando friamente os fatos do dia-a-dia, eles com certeza tem razão.

Eu conheço um casal (na verdade, conheço vários), que no começo o cara era o mais interessado, ligava, dava atenção, queria ver, estar perto. Parecia completamente apaixonado e a menina ia levando, sem ter muita certeza do que sentia... com o passar do tempo, ambos foram ficando super apaixonadinhos até que a situação inverteu. Hoje, você vê claramente que a apaixonada é ela. O cara reclama, some, não liga e ainda briga que ela pega no pé. Mas no começo era super diferente. Não consigo entender. De fato, quando eles se sentem confiantes dos nossos sentimentos eles resolvem surtar e deixar a gente se virar para entender. 

Eu sempre fui muito orgulhosa. Podia quase morrer de tanto chorar, mas não dava o braço a torcer. Odiava ter que passar por cima do meu orgulho para resolver alguma situação... e no final, tudo sempre acabava bem. Houve um momento, em que o amor falou mais alto que o orgulho e eu resolvi mudar. E essa foi a pior besteira que eu já fiz. Meu namoro ficou nas minhas mãos. Eu tinha que resolver tudo, relevar, tentar conversar. Se eu quisesse terminar, a gente terminaria.. se eu quisesse continuar, a gente continuaria. Se eu estivesse chateada com algo, que me virasse para que a mágoa passasse. Eu namorei 3 anos completamente dominada pelo meu orgulho, e não precisava me esforçar para nada. De fato, a dúvida fazia ele se dedicar mais. Quando ele percebeu que eu realmente gostava muito e que não queria que o namoro acabasse, ele mudou. Deve ter pensado que "se ela não quer que acabe, não vai terminar... então, ela sempre vai dar um jeito de consertar. Eu não preciso fazer nada... só esperar". E era realmente assim. 

Por quase um ano eu fiquei lutando com o meu orgulho, tentando ser menos orgulhosa e mais legal. As coisas só pioraram. Talvez o que realmente mantinha o meu namoro por tanto tempo era o fato de eu sempre ter sido orgulhosa e insegura com essas coisas de ficar demonstrando o que eu sinto.

Eu sempre fui muito carinhosa e bem boba também. Escrevia cartinha, mandava e-mail, adorava surpreender. Mas por conta do orgulho, eu também deixava dúvidas. Embora fizesse todas aquelas coisinhas de menina apaixonada, quando o assunto era sério eu era a pessoa mais centrada e equilibrada do mundo. E no último ano, ambos éramos totalmente diferentes. Ele gritava, brigava e surtava. Eu tentava conversar, entender e consertar. Sempre fui a favor de conversa, (acho que não tem nada que a gente não possa resolver conversando) mas admitir que gritem comigo? Perai né... isso é uma coisa que eu não admito. Eu não grito com ninguém, não é nem um pouco justo (muito menos legal) gritarem comigo. Mas até isso nos ultimos meses eu estava relevando.

Estávamos brigando muito, tudo era motivo para terminar e eu sempre acabava tentando encontrar alguma solução para que o barquinho não afundasse. Mas, basta usar um pouco de lógica para entender o que houve: Tem duas pessoas num barco, o barco está afundando, somente uma dessas duas pessoas se esforça tirando a água que esta entrando no barco enquanto a outra fica ali, parada, só olhando... uma hora essa pessoa que esta tirando a água vai cansar e vai deixar o barco afundar de uma vez. E foi isso que aconteceu. 
Uma briga por telefone. Pedi para que a gente se encontrasse e conversasse pessoalmente porque discutir por telefone é terrível. Ele já veio crente que eu iria conversar, argumentar, tentar consertar. Tanto que no telefone ele enfatizou: "a gente vai conversar, mas não vai ter volta." Tudo bem, a gente conversa quando você chegar. Eu estava em uma situação tão tensa, tão cansada de tudo isso... que a unica coisa que eu conseguia pensar era que realmente, o melhor era terminar. E foi o que eu fiz. Ele me chamou no portão, eu sai lá fora para atender e ele foi super grosso perguntando: e ai, o que você quer falar? Eu tirei minha aliança do dedo, dei na mão dele e disse: também quero terminar. Eu nunca o vi tão surpreso e tão arrependido. "Espera, vamos conversar, não é assim" Falou um milhão de coisas bonitinhas, me deu um milhão de argumentos para não terminar. Me prometeu mil e uma coisas. Mas, perai... até então, ele tinha deixado bem claro que a gente não ia voltar. Talvez ele não esperava o fato de eu realmente concordar que não estava dando mais para continuar. E foi isso que fez ele voltar atrás.

Então, fica aquela pergunta no ar: se eu tivesse tentado conversar para encontrar alguma solução, ele teria agido assim? Provavelmente não. E isso comprova a teoria de que homem é tudo maluco e não pode se sentir totalmente confiante quanto ao sentimento de uma mulher. Porque enquanto eles sabem que elas gostam demais, eles agem como completos idiotas. Mas quando não sabem como isso vai terminar, eles resolvem te tratar como uma princesa até sentir que você está em suas mãos de novo. Estranho né?

Muita coisa aconteceu para que eu concordasse com essa "teoria" ridícula. E olhando ao redor, eu só consigo ter mais e mais certeza de que ela é real. Hoje eu sou uma pessoa muito mais orgulhosa do que eu já era. E olha que não era pouco. Eu não sei se isso é uma coisa boa ou ruim, mas ter lutado contra o meu orgulho foi uma coisa que não me fez bem e nem teve um final feliz. Então, para que tentar evitar algo que é natural meu, se não vai me beneficiar em nada?

Eu não acho que ser orgulhosa seja uma qualidade. Mas em partes, também não acho que seja um defeito. As pessoas nunca sabem exatamente o que eu estou pensando ou sentindo. E como todo mundo sabe, eu sempre gostei de agradar todo mundo, sempre fui mimimi e sempre gostei dessas coisinhas de romantismo a moda antiga. Ser orgulhosa não tira isso de mim. Eu continuo carinhosa, continuo boazinha, continuo conversando e tentando levar. Mas, não espere que eu te cobre algo que você não me deu a liberdade para cobrar, ou que eu vá correndo atrás de você para dizer o quanto eu estou triste com algo. Acho que relacionamento é algo onde as pessoas tem que ser maduras o suficiente para conversar, entender, perceber e aceitar (ou não) algo, visando sempre o melhor dos dois.

E embora eu seja super orgulhosa, se for para ficar com alguém que eu não possa demonstrar o que eu sinto de verdade, eu prefiro nem ficar. Porque relacionamento pra mim é cumplicidade e liberdade, não um eterno jogo de quem perde e de quem ganha. Relacionamento não é disputa, é gostar de alguém e querer ver/fazer esse alguém feliz. Se esse não é o seu objetivo, melhor repensar. #FikDica

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mudanças e mais mudanças;

Eu sempre soube que eu era movida por um sentimentozinho confuso e intrigante. Só não imaginava que fosse tanto. Fazia tempo que eu não sentia nada assim, tão empolgante. Sabe aquela coisinha "brega" de sorrir com os olhos? Pois é.

Felicidade é uma coisa maravilhosa de se sentir, e pelo menos no meu caso, sempre vem acompanhada de friozinho na barriga. E quanto tempo fazia que eu nem pensava nesta possibilidade? Quando eu digo que "quando a gente muda, muita coisa muda" a maioria acha que é balela. Mas não consigo encontrar outra explicação.


Tudo bem, eu não mudei tanto assim. Mas só o fato de ter decidido que continuar parada, na mesma situação de sempre, não me levaria a lugar nenhum já me trouxe tantas mudanças que eu só tenho a agradecer. E eu falo isso num geral. A muito tempo não me estresso com coisa pequena, não me importo com idiotice e consequentemente, me sinto esquisita. Esquisita porque eu sempre me importei demais com tudo e com todos. Sempre quis agradar todo mundo e esperava pelo menos um pouco mais de consideração. A verdade é que agora eu continuo querendo agradar as pessoas, mas não espero nada em troca. É claro que eu não sou de ferro e acabo me magoando com algumas coisas, mas aquelas mesmas coisas que antes me atingiam absurdamente hoje passam despercebidas. E isso é bom, pelo menos pra mim.


Muitos dos meus amigos estão questionando esta mudança, dizendo que não querem que eu mude, porque eu sempre fui o elo protetor da turma. E eu só quero que vocês saibam que eu não vou deixar de ser. Já faz mais de 6 meses que todos vocês estão reclamando desta mudança e ainda assim, todos notaram que eu não deixei de me importar, apenas mudei a forma de agir. E é basicamente isso, a unica coisa que mudou é o fato de não dedicar mais meus cabelos (que milagrosamente ainda não estão brancos) a isso. No fim, todo mundo vai ter que concordar que foi uma mudança boa, pelo menos eu estou menos chatinha com vocês. :)


Porque cá entre nós, esse negócio de proteger é uma chatisse sem tamanho. Não que eu não me importe mais com vocês, é claro que eu me importo, afinal vocês são meus amigos e eu amo cada um de vocês. E vou continuar ficando brava, dando bronca, brigando, resmungando e todas as outras coisas que eu sempre faço. Inclusive a parte de ser super mimimi, essas coisas já fazem parte da minha personalidade e não tem como mudar :) A diferença é que, quem não quer proteção não precisa ser protegido, certo? E antes, em certas situações, eu teimava em proteger e vocês teimavam em me contrariar e eu acabava ganhando mais uma ruga. (elas podem não aparecer ainda, mas quando resolverem aparecer vocês vão ver... tudo culpa de vocês, vão ter que me pagar vários tratamentos estéticos)
O que eu achei mais engraçado de tudo isso, foi que estão questionando esta ausência de proteção. Quando eu tento explicar meu ponto de vista, estou ouvindo de todas as pessoas possíveis e impossíveis o seguinte sermão: "mas a gente quer que você continue falando, mesmo que a gente pareça não ouvir. A gente ouve, a gente concorda, a gente teima, a gente apanha e a gente volta triste atrás de você dizendo: você tinha razão. Se você não falar, ninguém vai falar. E se ninguém falar, a gente vai se prejudicar ainda mais. E mesmo que outra pessoa falar, a gente não vai ouvir. Porque por mais que você pense que não, a gente te escuta. E a gente quer continuar escutando, a gente precisa escutar. E é isso que a gente mais gosta em você." Não da pra entender. Minhas amizades, como todo o resto na minha vida, são totalmente confusas. Não que eu ache isso uma coisa ruim, até porque eu também sou uma pessoa super confusa, mas... a gente precisa testar novas teorias. E a nova teoria em teste é a Taty que não da tanta bronca. Ou pelo menos tenta não dar. (mas não se preocupem, quando for muito necessário irei continuar puxando a orelha de vocês)


Mas eu fugi totalmente do foco inicial por causa de uma conversa no MSN que cismou em enfatizar que estou diferente. O que eu queria mesmo dizer no inicio do post é que eu tô bem, tô feliz. Fazia tempo que eu não fazia um post referente aos meus sentimentos. E é exatamente sobre isso que eu ia falar. Como uma coisa pode incentivar tanto uma pessoa? A gente nem sabe o que é, o que vai ser, no que vai dar... mas ainda assim, a gente fica contente e boba. A parte do boba não é novidade pra ninguém, já que eu sempre fui muito boba. Mas a parte de estar se sentindo super contente e inspirada, essa sim... é uma grande novidade.

Mas por enquanto eu não tenho muito o que escrever, e mesmo que eu tivesse, vocês me conhecem né? Eu odeio ficar curiosa, mas adoro fazer um mistério. E o foco do post realmente é deixar todo mundo sem entender. Lembra: crise de vida muito exposta? Pois é =]

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O contrário do amor;

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

(Martha Medeiros)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Saudade;

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dói. Bater a cabeça na quina da mesa, dói. Morder a língua, dói. Cólica, cárie e pedra no rim também doem. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Dói essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.

Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o escritório e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno, não saber mais se ela continua pintando o cabelo de vermelho. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu, não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango assado, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Coca-cola, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua surfando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ele esta com outra, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ela esta mais magra, se ele esta mais belo. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

(Martha Medeiros)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Solução para as mulheres;

Se você quer alguém que te traga o jornal sem primeiro desmanchá-lo para tirar a parte dos esportes.......


Se você quer alguém disposto a se tornar ridículo simplesmente pelo prazer de te ver......


Se você quer alguém que coma o que você colocar na frente dele sem reclamar que não é tão bom quanto a comida que a mãe dele fazia....


Se você quer alguém disposto para sair com você, a qualquer hora e por quanto tempo quiser......


Se você quiser alguém que nunca toque no controle remoto, não dê a mínima para futebol, sacanagem e que consiga sentar ao seu lado enquanto você vê um filme romântico….


Se você quiser alguém que fique contente ao se deitar em sua cama só para esquentar seus pés e quem você poderá expulsar se roncar……


Se você quiser alguém que nunca critica o que você faz e que não liga se você é bonita ou feia…..


Se você quer alguém que não liga se você é gorda ou esbelta, jovem ou velha…..


Se você quer alguém que atue como se cada palavra que você diz valesse à pena escutar e te ame incondicionalmente, perpetuamente……….


Agora, por outro lado, se você quiser alguém que nunca venha quando você chama, te ignora quando você chega em casa, deixa pêlos por todos lados, passa por cima de você, sai a noite toda e só vem pra casa para comer e dormir, e se comporta como se toda a sua existência fosse somente para garantir a felicidade dele...


Qualquer semelhança com o sexo masculino, é mera coincidência! 
(Ou não)